terça-feira, 12 de maio de 2009

Estamos numa corrida contra o tempo, meu querido! Vejo-te a sofrer num silêncio que tão bem reconheço, de um homem forte e resistente a quem a vida pregou a mais cruel das partidas. E não te posso valer de forma alguma. Iria até ao fim do mundo para te poupar a esta agonia, para te trazer uma cura, um alívio que fosse. Até agora tenho mantido a minha fé em Deus, tento acredita na frase "É a vida!". Só quero gritar muito, muito alto , a Deus e suplicar-lhe: "Não!, Não mo leves porque eu preciso muito dele. Ai, Deus, por favor!não faças isso!". Será que se ficar escrito tem mais força? Só me apetecia estar encostadinha a ti, aninhada como devo ter estado muitas vezes em pequena, protegida no aconhego do teu peito. Quem me dera proteger-te agora. O teu olhar ficou baço, está suspenso no horizonte, vazio...Acredito, no entanto, que não te rendeste, que manténs a esperança num melhor. E é isso que nos dá força, mesmo quando te vejo tão fraquinho, tão cansado, com um ar de quem não percebe porquê... Meu querido super-herói! Não devia ser assim!