terça-feira, 30 de setembro de 2014

As saudades que tenho...o amor eterno

Há vezes que não me lembro que já partiste e é um desespero quando me apercebo. Há um vazio e uma saudade imensa. Como é possível terem-te levado? Nós amamos-te tanto! Passou tanto tempo, contudo parece que foi ontem. Quero tanto estar contigo, sentir o teu calor, ouvir a tua voz! Acredito que um dia isso vai acontecer. Amo-te eternamente, meu Papá...

A recordação do teu corpo ainda quente no meu abraço implora que te mande este recado: Diz-me que é mentira! Tu não foste embora! Quero-te aqui, tenho saudades tuas!!! ... Amo-te tanto, Paizinho!!!

O que eu dava para te poder dar um simples beijo de parabéns, Papá! Ter a oportunidade de me poder encostar a ti num abraço forte e sentir o teu corpo contra o meu. Olho, em vão, para a fotografia gasta com o meu olhar numa desesperada ilusão de te ver mexer e ouvir a tua voz. Restam-nos as memórias para nos aconchegarem...Obrigada por tudo, Paizinho!

Estendam as pontes, abram as estradas, sequem os mares, atirem-me no vento forte, mas deixem-me apenas passar...quero abraçar-me a ti, só uns segundos...

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Gritar em silêncio

É assim que estou hoje...
Quando acordei pensei que estava ainda a dormir, que nada tinha acontecido, que fora mais uma das minhas noites confusas entre o não dormir e adormecer. Ainda me sinto assim, meio hipnotizada...Estou tão desiludida! 
Apetece-me chorar tanto até não haver ponta de humidade em mim, quero gritar a minha dor de deceção, quero gritar bem alto até me raspar o som na garganta...
Como é que pode ser possível?! Não consigo acreditar, por isso é que sinto que estou meio a dormir. Devo ser a pessoa da minha idade mais ingénua à face deste planeta, com um bocado mais e ainda acredito no Pai Natal. 
Queremos-lhes tanto bem, acreditamos que serão iguais mas diferentes. Acho que afinal até podem ser diferentes demais. 
Não posso falar...